31.5.04

A Newsweek desta semana traz um especial sobre tecnologias de comunicação sem fio.

29.5.04

J. K. Rowling não liga para a fan fiction com os maguinhos dela. Se ninguém faturar, as histórias tiverem a assinatura do autor e não rolar putaria, tá beleza. Admirável num tempo no qual até os super-heróis arrumam confusões com direitos autorais.

27.5.04

Dia de Gibi Novo: It's a Bird

Steven T. Seagle e Teddy Kristiansen são os responsáveis pela primeira história do Super-Homem na Vertigo (selo da DC que publica quadrinhos adultos). Quem esperava ver o Homem de Aço fazendo coisas ou enfrentando ameaças que não enfrentaria nos seus quadrinhos de linha tem motivos para ficar decepcionado. It's a Bird trapaceia e conta a história de Steve, um escritor de quadrinhos que recebe a proposta de escrever o personagem. Enquanto tenta pensar em algo, Steve se vê obrigado a confrontar o desaparecimento do pai, problemas com a namorada e uam doença hereditária que corre na família.

Muitas reflexões sobre o Super-Homem, seu papel na cultura popular e suas contradições aparecem na história - nada que nunca tenhamos ouvido, no entanto. O maios defeito de It's a Bird é que a presença do Super distraí do que deveria ser o foco: as conseqüências da doença hereditária na vida e obra de Steve. O gibi acaba ficando indefinido entre os eixos, que não se amarram em uma unidade. Existem trechos que lembram muito os trabalhos mais interessantes de Neil Gaiman, como Signal to Noise e Violent Cases, mas eles soam mais a citações que algo legítimo imposto pelas necessidades da história. Sem falar no final, onde as coisas se resolvem sem maiores conseqüências.

A arte de Kristiansen está ótima. Mudando de estilo várias e vária vezes, ele quase compensa o argumento raso e a narrativa mal reslvida. E olha que eu adoro histórias sobre escritores.
A manha para ter boas idéias é circular bastante e levá-las de um canto para outro, atrevessando diversos grupos. (user: leituras; pass: dodia)

26.5.04

Un proyecto de comunicación audiovisual celular para colectivos sin presencia activa en los medios de comunicación preponderantes.
Uma breve introdução às teorias da conspiração.
A Nerve - a melhor revista sobre sexo que conheço - está com uma edição especial sobre o casamento. Ensaios fotográficos, debates e muito mais sobre a instituição falida (?).
Grant Morrison fala dos X-Men, seus novos projetos e o Apocalipse vindouro.

25.5.04

The consequence of this legal uncertainty, tied to these extremely high penalties, is that an extraordinary amount of creativity will either never be exercised, or never be exercised in the open. We drive this creative process underground by branding the modern-day Walt Disneys “pirates.” We make it impossible for businesses to rely upon a public domain, because the boundaries of the public domain are designed to be unclear. It never pays to do anything except pay for the right to create, and hence only those who can pay are allowed to create. As was the case in the Soviet Union, though for very different reasons, we will begin to see a world of underground art—not because the message is necessarily political, or because the subject is controversial, but because the very act of creating the art is legally fraught. Already, exhibits of “illegal art” tour the United States. [3] In what does their “illegality” consist? In the act of mixing the culture around us with an expression that is critical or reflective.


Vão ler Free Culture! Isso vale especialmente para djs, artistas, escritores e advogados.
A próxima geração de videogames portáteis vai aproveitar o fato de eles serem, tipo, portáteis.

20.5.04

“It looks like there's about two to three million recordings of music. Ever. There are about a hundred thousand theatrical releases of movies, ... and about one to two million movies [distributed] during the twentieth century. There are about twenty-six million different titles of books. All of these would fit on computers that would fit in this room and be able to be afforded by a small company. So we're at a turning point in our history. Universal access is the goal. And the opportunity of leading a different life, based on this, is ... thrilling. It could be one of the things humankind would be most proud of. Up there with the Library of Alexandria, putting a man on the moon, and the invention of the printing press.”

Technologists have thus removed the economic costs of building such an archive. But lawyers' costs remain. For as much as we might like to call these “archives,” as warm as the idea of a “library” might seem, the “content” that is collected in these digital spaces is also some-one's “property.” And the law of property restricts the freedoms that Kahle and others would exercise.

Tem versão anotada, tem versão quebrada em parágrafos, em pdf, em texto simples... Vai ler Free Culture agora!

2004 tem sido um ótimo ano para oa livros. Os do Doctorow, do Terron e Free Culture já valem o ano. Mas mais hão de vir!
Nova lei proposta pode matar quadrinhos para adultos.
Os mil melhores filmes feitos até hoje. Mil é um bom número. Só essa lista deve dar para o resto da minha vida. Já pra locadora!
Shoe Pron!
Totalmente work safe! Mais uma prova para minha teoria de que a gramática da pornografia pode ser aplicada a coisas não-antropomórficas e ser reconhecida como tal, de tão codificada que é. As legendas seriam totalmente dispensáveis - bastariam as fotos sob o título de shoe porn para que todo mundo entendesse. Só que eu leria o sapato vermelho como outra mulher.